Os ultramundanos
“Bem e Mal e alegria e tristeza e eu e tu – parecem-me fumaça colorida diante dos olhos do criador”
Com uma linguagem poética, Zaratustra nos apresenta um deus criado por ele mesmo, uma fantasia criada por sua imaginação, antes da fantasia o mundo aos seus olhos era cruel e sofrida, mas assim que busca algo além do corpo, o mundo se torna um sonho, a própria face de deus. Como ele diz “Fumaça colorida diante de um divino descontente”.
“O criador queria desviar o olhar de si mesmo – e então, criou o mundo”
Seria deus um sofredor por essência? A ponto de criar o mundo imperfeito para sobrepor seu sofrimento por prazer? Desviar seu foco para longe de seu sofrimento eterno, esse é seu prazer inebriante.
Após admitir sua loucura ao criar algo do além, Zaratustra afirma, que nada pode ser vindo do além, e seria todos as categorias de deuses uma criação humana, deuses tão humanos quanto seus criadores.
O sofrimento foi um dos maiores motivos da criação de deus e de sua fé. A mais breve loucura da felicidade que só os maiores sofredores experimentam.
Loucura, pois, tentam se elevar com apenas um salto, e quando falham sobem nas costas de um gigante invisível, dependendo apenas de sua fé, só esquecem que a altura está no gigante e não em si mesmo, quando o gigante se afasta, cairá de qualquer jeito.
Ou seja, sendo deus fruto de um desespero mundano, homens que se enojam do corpo e buscam outro mundo, pois esse já o fez sofrer demais.
“As entranhas da existência não falam aos homens, mas sim como um homem”
Assim diz um naturalista, que entende o mundo como mundo, que ouve seu coração clamar pelo mundo, que ama o mundo e que pede o mundo, mesmo ele sendo delirante. Prefere o mundo independente de seu sofrimento, independente de seu abandono, fiel à terra, pois sabe que as mentiras e promessas sobre ultras mundos só lhe tornaram em um servo. O coração dedicado à terra, aprende a falar, assim honra o corpo e à terra.
“O corpo sadio tem o discurso mais honesto e puro, perfeito e quadrado: e fala sobre o sentido da terra.”
Com uma linguagem poética, Zaratustra nos apresenta um deus criado por ele mesmo, uma fantasia criada por sua imaginação, antes da fantasia o mundo aos seus olhos era cruel e sofrida, mas assim que busca algo além do corpo, o mundo se torna um sonho, a própria face de deus. Como ele diz “Fumaça colorida diante de um divino descontente”.
“O criador queria desviar o olhar de si mesmo – e então, criou o mundo”
Seria deus um sofredor por essência? A ponto de criar o mundo imperfeito para sobrepor seu sofrimento por prazer? Desviar seu foco para longe de seu sofrimento eterno, esse é seu prazer inebriante.
Após admitir sua loucura ao criar algo do além, Zaratustra afirma, que nada pode ser vindo do além, e seria todos as categorias de deuses uma criação humana, deuses tão humanos quanto seus criadores.
O sofrimento foi um dos maiores motivos da criação de deus e de sua fé. A mais breve loucura da felicidade que só os maiores sofredores experimentam.
Loucura, pois, tentam se elevar com apenas um salto, e quando falham sobem nas costas de um gigante invisível, dependendo apenas de sua fé, só esquecem que a altura está no gigante e não em si mesmo, quando o gigante se afasta, cairá de qualquer jeito.
Ou seja, sendo deus fruto de um desespero mundano, homens que se enojam do corpo e buscam outro mundo, pois esse já o fez sofrer demais.
“As entranhas da existência não falam aos homens, mas sim como um homem”
Assim diz um naturalista, que entende o mundo como mundo, que ouve seu coração clamar pelo mundo, que ama o mundo e que pede o mundo, mesmo ele sendo delirante. Prefere o mundo independente de seu sofrimento, independente de seu abandono, fiel à terra, pois sabe que as mentiras e promessas sobre ultras mundos só lhe tornaram em um servo. O coração dedicado à terra, aprende a falar, assim honra o corpo e à terra.
“O corpo sadio tem o discurso mais honesto e puro, perfeito e quadrado: e fala sobre o sentido da terra.”
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